2015-12-30

A todos, Boas Festas, boas saídas e melhores entradas

Na noite de final de ano nas 12 badaladas vamos fazer um momento de reflecção e
- Evocar os familiares e amigos que partiram desta vida
- Recordar os amigos que estão longe e os que perdemos
- Relembrar os bons e felizes momentos que vivemos
- Lembrar as amizades e historias partilhadas
- Esquecer as mágoas e tristezas que sentimos
- Renunciar às lagrimas e às dores que sofremos
- Aspirar a poder concretizar sonhos á muito adiados   
- Arrependermo-nos do mal que praticamos e o bem que deixamos de fazer
- Louvar a Deus por mais um ano de vida que passou
- Celebrar ao passado, ao presente e ao futuro com alegria e esperança
 - Brindar á harmonia na família, á amizade dos amigos e a muita á paz  
 - Desejar votos de saúde, prosperidade, muito sucesso no ano de 2016


BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO 

2015-12-28

Prospero Ano Novo

Para todos os familiares, amigos e conhecidos, aqui deixo os votos para mais uma viagem no tempo com cheio de luz, e esperança  Que esta se prolongue por muitos anos

Programa

Destino …..:………….………  Novo Ano de 2016
Data de partida ……………..  31.12.2015
Hora de partida: ……………  24.00 Horas
Local de Embarque:……….. Onde se sinta bem
Local de chegada …………  Os objectivos desejados
Período de viagem ………..  Todo o ano de 2016
Bagagem sem limite ………  Alegria, Paz, Sonhos, Amor e coisas boas
Custo da viagem…………… Boa disposição 
Taxas extras ……………….  Força de vontade e tenacidade

Importante ;
É proibido transportar ……  Tristeza, rancor, Frustrações, e desânimos,
                        
Itinerário:
Pelos reinos da:  Fé, Paz, Sabedoria, Esperança, União
Passando pelos portos: Prosperidade, Solidariedade, Fraternidade
Não esquecendo a: Saúde, Sorte, e dinheiro para gastos

Um forte abraço com as saudações amigas

C. Valente 

2015-12-25

Boas festas

Não importa onde esteja, qual nacionalidade ou idioma. O meu desejo é sempre o mesmo: BOAS FESTAS   

Alemanha:Fröhliche Weihnachten; Bélgica:Zalige Kertfeest Brasil:Feliz Natal Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo, Tchestita Koleda
China / Cantonés : Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun; Mandarim: Sheng Tan Kuai Loh; Coréia:Sung Tan Chuk Ha;Croácia: Sretan Bozic
Dinamarca:Glaedelig Jul; Eslovênia:Srecen Bozic ;Espanha :Feliz Navidad; Galicia :Bo Nada; Catalão:Bon Nadal;Estados Unidos da América: Merry Christmas
Finlândia:Hauskaa Joulua; França:Joyeux Noel ; Grécia:Eftihismena Christougenna;Hispano- América: Felices Pascuas, Feliz Navidad; Hebraico:Mo'adim Lesimkha; Holanda:Hartelijke Kerstroeten;Irlanda:Nodlig mhaith chugnat; Itália: Bon Natale ;
México:Feliz Navidad; Nova Zelândia em Maorí: Meri Kirihimete;Noruega: Gledelig Jul
 ;País de Gales:Nadolig Llawen ;Polônia:Boze Narodzenie
Portugal:Boas Festas;Romênia: Sarbatori vesele; Rússia:Hristos Razdajetsja;Sérvia:Hristos se rodi; Suécia:God Jul;Tailândia:Sawadee Pee mai
Turquia:Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun;Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym; Vietname:Chung Mung Giang Sinh



Votos para o novo ano 2016  - Prospero Ano Novo 
 Que do desânimo façam forças, das pequenas derrotas grandes conquistas, que a saúde esteja sempre no seu melhor,  que a amizade perdure, que exista no fundamental dinheiro para os gastos, e por favor façam os possíveis para que sejam felizes.
                                                    C. Valente 

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos


Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral

Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

ARTIGO 1.º

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

ARTIGO 2.º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

ARTIGO 3.º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

ARTIGO 4.º

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

ARTIGO 5.º

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

ARTIGO 6.º

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

ARTIGO 7.º

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

ARTIGO 8.º

Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

ARTIGO 9.º

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

ARTIGO 10.º

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

ARTIGO 11.º

1 - Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2 - Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

ARTIGO 12.º

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

ARTIGO 13.º

1 - Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2 - Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

ARTIGO 14.º

1 - Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2 - Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

ARTIGO 15.º

1 - Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2 - Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

ARTIGO 16.º

1 - A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2 - O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3 - A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.

ARTIGO 17.º

1 - Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2 - Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

ARTIGO 18.º

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

ARTIGO 19.º

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

ARTIGO 20.º

1 - Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2 - Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

ARTIGO 21.º

1 - Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2 - Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3 - A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

ARTIGO 22.º

Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

ARTIGO 23.º

1 - Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2 - Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3 - Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4 - Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.

ARTIGO 24.º

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.

ARTIGO 25.º

1 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2 - A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

ARTIGO 26.º

1 - Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2 - A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3 - Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

ARTIGO 27.º

1 - Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2 - Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

ARTIGO 28.º

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.

ARTIGO 29.º

1 - O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2 - No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3 - Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

ARTIGO 30.º

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.



2015-11-15

Ninguém é senhor do seu destino.

 A propósito dos últimos acontecimentos em Paris aos actos criminosos e desmedidos causados leva-nos a pensar.
O destino é nosso companheiro, marca a hora do princípio e fim da nossa vida. Podemos tentar evitar o perigo, evitar o acidente, seja no trabalho seja no dia-a-dia, podemos não ir para zonas consideradas perigosas, podemos não andar a grandes velocidades, podemos prever situações de perigo, mas pouco mais, podemos prevê, o perigo nos acompanha constantemente o imprevisto é o mote, as circunstancias a justificação, a vida a razão.
O destino comanda a vida e morte, podemos estar no sitio errado á hora errada, não o podemos evitar estamos em casa sossegadamente, num café na cavaqueira com os amigos, a assistir a um concerto ou uma peça de teatro, e de um momento para outro todo a panorama se altera, passamos a ser todos marionetas de um tragédia não imaginável, um massacre que a todos afecta.
Quem vive e quem morre, o quê e o porquê se confundem joguetes do destino que ninguém prevê, senão os autores de tão bárbaro drama.
O homem tem tendência a culpar algo ou alguém mas não imaginamos nem prevemos o imprevisto, o improvável como uma onda que nos arrasta será destino, sina, ou um jogo de fortuna e azar de vida ou morte.
È natural o medo, como o tentar encontrar explicações para o sucedido, teorias, conspirações mas a única verdade é a morte. A morte de inocentes que para eles a vida terminou, sem motivo ou sentido.
Estamos nas mãos de Deus, mas não será que Ele, com tantos nomes de acordo com a fé ou religião, também não se poderá chamar Destino?  




2015-10-30

Partidos políticos, aqui ou na China

A maioria dos partidos políticos foram criados para servir em primeiro lugar, os interesses os seus dirigentes, a maquina partidária, os seus filiados e apoiantes e amigalhaços e só em último para servir a restante população por vezes mis como folclore.
Os partidos políticos, tem como primeiro objectivo chegar ao poder, seja nas Juntas de freguesia, nas Camaras Municipais e o topo, chegar ao governo e á presidência da república.
Nos entretantos o aparelho partidário, os filiados e afilhados dos nos partidos, e através das diversas etapas possíveis desenvolvem os seus tentáculos tal polvo seja através dos seus colegas, companheiros, camaradas, o seu umbigo está sempre em primeiro lugar
Os partidos políticos acabam por ser um mal menor, antes uma pluralidade de partidos, do que regimes de partido único, antes uma fraca democracia do que um regime totalitário ou ditatorial.
Isto não se passa só em Portugal mas por esse mundo fora, onde se encontra na história recente, casos flagrantes, e maus, muito maus políticos e governantes. A promiscuidade entre a política e os negócios é flagrante e constante (veja-se o caso da comissão da U.E. Durão Barroso e seus acompanhantes)
Existem regimes ditatoriais, liberais, conservadores, de direita, do centro ou de esquerda, monárquicos, socialistas, sociais- democratas sejam ou não democracias,
Quando fazem um programa de governação, é sempre em prole “do povo, do cidadão e do nós do país”, quando na realidade e na prática o cidadão é subalternizado, em proveito do partido, dos próprios e seus apaziguados.
Formações de governo muito heterógenas e numa amalgama de partidos de esquerda com a direita ou vice-versa.
Isto não se passa só aqui mas por esse mundo fora, onde se encontra na história recente, casos flagrantes, e maus, muito maus políticos e governantes. A promiscuidade entre a política e os negócios é flagrante e constante (veja-se o caso da comissão da U.E. Durão Barroso e seus acompanhantes)
O errado não está do tipo de democracia ou de governos, só que em alguns países, existe uma fiscalização e uma vigilância que por parte da justiça quer por parte do cidadão, à regimes em que a separação de poderes, justiça, governação são efectivamente independentes e em que não é admitido ingerências sejam económicas, sejam politicas.
Não sejamos ingénuos, não existe um mundo perfeito, não existe regimes perfeitos, nem governos, assim como homens perfeitos
No chamado mundo global, no caso da UE chegamos á conclusão que a abertura de fronteiras e mercados, só veio beneficiar o grande capital, facilitar as grandes transacções a política e os políticos foram subjugados e subalternizado pelo poder financeiro, económico, o poder do dinheiro é o principal.
O bem comum só surge e é gerido quando beneficia em primeiro lugar o poder do dinheiro e dos números, e só depois é que surge a cidadão, a pessoa humana.
Um Estado tem necessidade e precisa equilibrar as contas publicas, os orçamentos de estado, reduzir os gatos,
Reduzir os gastos, só quando se destinam ao cidadão, ao povo, mas quando é para benefício dos tubarões, banqueiros capitalista e governantes, dirigentes, ou quando e em nome do estado fazem péssimos negócios, quer seja através de intermediários, quer seja através de luvas ou outros esquemas
A ética, a honradez a honestidade, não está na moda não tem grande valor, quer seja na politica, nos negócios, nos simples, convivência do dia- a - dia. A honra hoje é um luxo
Tempo ouve que a honra,e a palavra tinham valor, e quanto mais elevado era o estatuto do homem, mais se valorizava essa posição, Na historia homens morreram e lutaram pela honra e pela palavra dada. A palavra era lei, não eram necessários nem papéis, nem advogados nem mesmo leis. A palavra era lei, e cumpria-se:
È urgente e necessário:
Reinventar a ética, a moral e os princípios da dignidade humana
Valorizar a palavra na vida pública, seja na política ou no quotidiano da vida
Valorizar e respeitar honra a sua prática seu juramento
Valorizar a competência e mérito
Sim é preciso respeitar e valorizar o que efectivamente tem valor para um povo, uma nação , em favor de um mundo melhor.

2015-10-21

Hoje sonhei política


- Hoje sonhei que os cravos, eram mais que cravos, eram esperança eram movimento, era a democracia com justiça, solidariedade e liberdade.
- Hoje sonhei, que tinha recuado uns anos, quando os políticos apontavam adesão á U.E como um passo gigante, que iriamos ter muitos dos privilégios e modo de vida do resto da europa., (ingenuidade!)
- Hoje sonhei, que estava num país totalmente independente, livre e não subjugado á servidão das forças e directrizes estrangeiras.
-Hoje sonhei que estava num país em que a palavra de um homem era lei e verdade, que a honra e a honestidade não tinham preço.
- Hoje sonhei que a característica principal de um político era a sua capacidade de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.
- Hoje sonhei que existia ética na política, objectividade, clareza na governação
-Hoje sonhei que os governantes não eram vendilhões do seus poder e do seu país
- Hoje sonhei que os governos e as pessoas aprendiam com a história, e com os seus erros
-Hoje sonhei que a divida publica, (que só tem aumentado e já vai em 130,2%), tinha sido estancada, pois os sacrifícios dos portugueses, nos últimos anos tinha sido compensado pela boa gestão e estava a um nível considerado positivo
- Hoje sonhei, que A. Costa mostrava que ponha os interesses do país acima dos seus interesses pessoais,
Hoje sonhei que A. Costa, ia acabar com os rumores e duvidas, daquilo que parece e provavelmente é. Que não quer se manter no poder pelo poder, tinha indicado ao PR um nome para PM que não o seu, contentando muitos socialistas e a população em geral.
- Hoje sonhei que Cavaco Silva, PR que ponha os interesses do país acima dos seus interesses e amizades políticas e cumpria a constituição que jurou defender. E contribuiria para um governo sustentável e duradouro
- Hoje sonhei que Passos Coelho, entendia que a direita sofreu derrota e por isso terá de deixar o poder
-Hoje sonhei que o PS, BE, e PCP, tinham finalmente e verdadeiramente entendido e se coligaram formado governo.
- Hoje sonhei, que que os políticos falavam verdade, eram homens de caracter, que estavam em conversações para a melhor solução para o país
- Hoje sonhei que comentadores e políticos eram isentos, objectivos, conhecedores da Constituição, conhecedores que as eleições são para a Assembleia da Republica e não para PM,
- Hoje sonhei, que que os políticos falavam verdade, eram homens de caracter, que estavam na politica para defender o interesse publico e não os seus e dos seus apaniguados.
- Hoje sonhei, sonhei, quando acordei uma desilusão o país continua numa confusão, todos ganharam, ninguém perdeu. Todos, seja a direita ou a esquerda, querem o poder, querem por a mão no pote e o país fica á espera que acabe o folhetim destas eleições
-Sonhei, sonhei tanto, tanto que me cansei, e quando acordei tudo estava na mesma num pais da confusão a discórdia, da incerteza política, onde a disputa pelo poder é o principal objectivo dos políticos e dos partidos.
Triste, levantei-me e bem acordado verifico na TV a mesma injecção venenosa, o mesmo paleio,dos políticos e seus comentadores, dando a impressão de que somos pouco inteligentes, onde se verifica que todos partidos, querem é o assalto ao poder, e o povo, o cidadão é um mero pião.
Basta, desligo.
É como aqueles sonhos idílicos, com fantasias, ou sobressaltos e quando  acordamos estamos na trampa.
O melhor é não pensar em política, não discutir política, e o mais importante não sonhar com política.


Leio o Comunicação social sobre este país que é Portugal, e apresento uns tópicos.


- Dívida pública aumenta para 229 mil milhões de euros em Agosto

        - PCP diz que indigitar Passos "será uma perda de tempo"


         - Portas admite ceder lugar de número dois a Costa


         -Ensino Superior português tem as propinas mais caras da Europa

         - "O PSD chegou a este processo negocial com uma arrogância excessiva"


        - “Portugal está a viver um processo inédito e sem precedentes”

     

        - O acordo da esquerda assenta na política de rendimentos

 

        - Portugal volta a financiar-se com juros negativos

       - A Alemanha também não respeita as regras do euro?

 

       - Cavaco Silva defende que Portugal precisa de Governo com apoio maioritário


-Coligação está perplexa com viragem política, mas espera formar governo
PDS/CDS ainda não sabem se o eventual executivo tem viabilidade (o deles)


Tanta confusão depois das eleições,porquê?

- Se em termos legais e constitucionais é legítimo formar coligações, ou entendimento de mais um partido.
-Se em termos legais e constitucionais a maioria vencedora é considerada pelo numero maioritário de deputados legalmente eleitos de um partido ou coligação.
-Se em termos legais e constitucionais um partido ou coligação considerada vencedora nas eleições, pode não obter a uma maioria de deputados na Assembleia da republica.
-Se em termos legais e constitucionais é possível o entendimento entre partidos formando uma maioria de deputados na A.R.
- Se é legal e constitucional a formação de uma coligação (PaF) PSD/CDS que se desfaz após eleições, formando duas bancadas independentes, com interesses comuns
- Se é legal e constitucional permitir a formação do conjunto de outros partidos PS, BE, PCP, com deputados legitimamente com deputados eleitos poderem fazer uma coligação ou acordo parlamentar
O que estará errado?  
- Se não existe legal e constitucional os ditos “partidos do arco da governação”, (senão na retorica)
- Se não tem base legal e constitucional o modo, a antiguidade, ou hábito, de nomeação do PM, nada o legitima presentemente.
Se os termos legais e constitucionais não existe o nada que impeça uma coligação maioritária na AR, qual o confusão presente

Só em termos políticos passados é considerado fora da actividade política anormal, por o não se ter verificado antes. (o 25 de Abril, também não foi uma situação dita na ocasião normal, sendo também para uns aberrante.


Se em termos legais e constitucionais nada impede que o PR indigite ou nomeei para PM Passos Coelho / PSD, em função do partido mais votado mas não em maioria na AR.
Já em termos legais e constitucionais o mesmo poderá ser Passo Coelho se impedido de governar pela A.R.ou pelo PR se o entender.

 
Constituição da República Portuguesa
 
Artigo 175.º
Competência interna da Assembleia

Compete à Assembleia da República:
a) Elaborar e aprovar o seu Regimento, nos termos da Constituição; 
b) Eleger por maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções o seu Presidente e os demais membros da Mesa, sendo os quatro Vice-Presidentes eleitos sob proposta dos quatro maiores grupos parlamentares; 
                                                  Artigo 187.º
                                                   Formação

1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
                                                                   Artigo 192.º
                             Apreciação do programa do Governo

1. O programa do Governo é submetido à apreciação da Assembleia da República, através de uma declaração do Primeiro-Ministro, no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação.
4. A rejeição do programa do Governo exige maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.
Artigo 194.º
Moções de censura
 1. A Assembleia da República pode votar moções de censura ao Governo sobre a execução do seu programa ou assunto relevante de interesse nacional, por iniciativa de um quarto dos Deputados em efectividade de funções ou de qualquer grupo parlamentar.
3. Se a moção de censura não for aprovada, os seus signatários não podem apresentar outra durante a mesma sessão legislativa. 
Artigo 195.º
Demissão do Governo
 1. Implicam a demissão do Governo:
f) A aprovação de uma moção de censura por maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.

2015-10-09

Temos tema de eleições por muito tempo

Até quando o tema das eleições, e formação de governo, parece que ainda não acabou a campanha eleitoral pois continua a peixeirada e diz que diz, o folhetim continua.
Um maná para os comentadores, analises, jornalistas, cada cor seu paladar do seu partido, muitos pouco com objectividade e isenção.
A regra geral de qualquer parlamento é a maioria, seja ela de um só partido, coligação ou um conjunto de partidos que apoiem ou viabilizam um governo.
Um governo para se manter e poder governar, tem de ter o apoio de um partido ou coligação mesmo que em minoria, desde que consiga com a conivência das outras forças política por meio de abstenção ou aceitação.
È possível um governo em minoria, mas só poderá manter-se no poder, se as outras forças o viabilizarem ou deixem passar o seu programa, e o seu orçamento, e depois no dia-a-dia deixe passar as leis que submete á assembleia. E sem que haja uma moção de rejeição ou de censura. O governo poderá apresentar moção de confiança, mas se for reprovada representa uma rejeição
Na Europa temos casos em que partidos minoritários e em alguns casos não sendo o terceiro ou quatro mais votado, formam governo de coligação com outros partidos ou forças dando-lhe assim a manobra para governar.
Em Portugal tal nunca aconteceu, apesar de ter havido governos de um só partido mesmo minoritários, mas de pouca duração, havendo negociações digamos que no dia- a-dia, dependendo das questões em causa
Em Portugal, gostam muito de viver do passado, exemplos do passado conforme lhe convém. A coligação PaF, do PSD/CDS que ganharam as eleições de 4de Outubro do corrente, acontece que perderam em números de votos e  de deputados, o que os coloca numa situação difícil, que ainda não o assimilaram.
A sua arrogância é visível basta ver os cometário dos próprios interveniente e dos seu comentadores seus apaziguados.
O PS não ganhou as eleições pelo contrario é a segunda força no entanto está a desempenhar o papel principal da pois encontra-se como o partido que colhe mais consenso dentro do novo parlamento e por conseguinte pode se o entender formar governo.
AS eleições do passado domingo, só veio provar no meu entender que:
- O povo não queria que a coligação PSD/CDS tivesse as condições anteriores, pelo que se pode considerar um sinal de descontentamento
- Não deram a maioria ao PS, por não se sentirem seguros nem lhe inspirar confiança - Á falta de menor opção deslocaram o seu voto para o BE, sendo o partido que mais subiu, mantendo-se a CDU a força mais coesa durante todos estes anos e melhorada.
- Não esquecermos que a abstenção + votos brancos e nulos, foram onde estaria a maioria dos eleitores, a tudo isto, temos um grande número de pequenos partidos que fazem dispersar a quantidade de votos possíveis
Chegados aqui verifica-se, que o PS, tem muitas “ capelinhas”, funciona a muitas vozes, não havendo uma ideia comum, apesar de A. Costa ter recebido da poderes para poder negociar como os outros partidos e resolver, aparece diariamente vozes discordantes, uma situação que só envergonha e descredibiliza o partido socialista.
Não sou militante de qualquer partido, não gosto a coligação sendo a razão principal porque não gosto de mentirosos nem de pessoas sem palavra nem honra. a reforçar tudo isto veja-se estes últimos dias suas atitudes.
Tanta disputa, tanto paleio, tantas acusações mutua,  todos dizem mal do poder, mas todos se arranham para lá chegar
Poucos falam para o cidadão, raros, defendem o interesse do país e do povo que faz esta nação.
Até quando vamos assistir a esta Republica, doente, cheia de vícios, de governates  que ao longo dos anos se serviram  em nome de democracia , esbanjaram dinheiros públicos, que Republica é esta,  em que os números estão acima da pessoas
Que os interesses do exterior/ Estrangeiro é mais importante que do interior/Portugal,
Em que a incompetência de centenas de políticos ao longo destes 40 anos, saquearam, desbarataram e colocaram uma nação independente, num estado subjugado ao exterior perdendo a sua independência.